7.3.07

Dia Internacional da Mulher: O que toda mulher deve saber para viver melhor


A mulher moderna tem uma vida agitada, trabalha fora o dia inteiro, concilia os papéis de filha, mãe, esposa, amiga, profissional e muitas vezes acaba esquecendo do principal: ELA mesma! Apesar de todas essas mudanças no comportamento feminino, as mulheres precisam adotar um bom estilo de vida, o mais cedo possível e, mantê-lo durante toda a vida para conseguir suportar o estresse, a correria e as barreiras do dia-a-dia.


“A prevenção é a melhor escolha que uma mulher pode fazer durante sua vida. Mesmo com todo o avanço da medicina, optar por costumes saudáveis desde a juventude é a forma mais simples de se proteger contra doenças e até mesmo impedir a manifestação de quadros crônicos. Estudos comprovam que hábitos saudáveis representam a cura ou chance de combater os sintomas de diversas doenças”, afirma Dra. Evelin Goldenberg.


Um estilo de vida saudável inclui a saúde preventiva, boa nutrição e controle do peso, recreação, exercícios regulares, é claro que se deve evitar o consumo de substâncias nocivas ao organismo, como a nicotina. Os exames prescritos pelo médico, adequados para cada idade, são muito importantes, pois esclarecem dúvidas e ajudam a melhorar a qualidade de vida da mulher.


“Muitos pacientes ainda reclamam de ter que ir ao médico, agendar uma consulta ou realizar os check-ups de rotina, mas essas são as melhores soluções para identificar e monitorar os sintomas e as condições físicas da pessoa. Só com uma consulta detalhada o médico conseguirá identificar a doença do paciente e até descobrir quais ele pode herdar da família. A prevenção sempre é a melhor saída para qualquer caso”, afirma a reumatologista.


Por isso, é muito importante prevenir, conhecer, tratar e saber conviver com doenças. Conheça aquelas que acometem mais o sexo feminino:

* Artrite reumatóide (doença auto-imune em que o sistema imunológico ataca o tecido que reveste as articulações);

* Artrose (doença degenerativa das articulações, causando dor, deformidade e comprometimento das funções da articulação);

* Dor pós-traumática (pode ocorrer após presenciar ou ver algum evento traumático com assaltos, seqüestro, demissão);

* Fibromialgia (é caracterizada por uma dor generalizada pelo corpo em um período de pelo menos três meses, que pode ser acompanhada por sintomas como fadiga inexplicável, irritabilidade, depressão, sensação de formigamento nos braços e pernas, sono que não relaxa, entre outros);


* Lupus (doença inflamatória crônica pouco freqüente que acomete principalmente mulheres jovens e que se caracteriza por acometer múltiplos órgãos e apresentar alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo);

* Lombalgia (dor, que pode ser aguda ou crônica, nas regiões lombares inferiores e afeta a maioria das pessoas em algum estágio da vida),


* Osteoporose (enfraquecimento dos ossos e mata mais que o câncer de _2Q-iFVMHlQ/s1600-h/draquem..jpg">

Dra. Evelin Goldenberg, autora do livro “O coração sente, o corpo dói – Como reconhecer e tratar a fibromialgia” (Ed. Atheneu), é mestre e doutora em reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – Escola Paulista de Medicina. Defendeu tese de doutorado sobre o tratamento da fibromialgia com acupuntura. É coordenadora do curso de pós-graduação em reumatologia, com ênfase ocupacional do Hospital Albert Einstein, São Paulo, e professora colaboradora da disciplina de Clínica Médica da Unifesp-EPM.

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