28.3.07



DECEPÇÕES

Você já teve alguma decepção na vida?

Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.

Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.

Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.

Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que de um momento para outro passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...

Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... Que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.

Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.

Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção , pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.

Assim, valem a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.

Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.

E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade. Nunca nos disseram que serão eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.

Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.

Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido.

Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.

Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.

Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.

A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão a nossa frente.

E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.

Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.

Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.

Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção , mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.

Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões.

***

Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.

Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.

Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.

Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.

Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado.

(Equipe de Redação do Momento Espírita, recebida de Jaime Khoury).




PRA PENSAR


QUERO SER UM TELEVISOR


A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação
e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles.


À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito
emocionada.O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:
"O que aconteceu?" Ela respondeu: "Leia". Era a redação de um menino.

"Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um
televisor. Quero ocupar o seu lugar.
Viver como vive a TV de minha casa.
Ter um lugar especial para mim,
e reunir minha família ao redor...
Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser
escutado sem interrupções nem questionamentos.

Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não
funciona. E ter a companhia do meu pai
quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de
ignorar-me. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para
passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir a todos.
Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!"
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:

"Meu Deus, coitado desse menino. Nossa, que coisa esses pais".
E ela o olha e diz:

"Essa redação é de nosso filho!"


Devemos cuidar para que objetos não ocupem o lugar das pessoas em nossa vida.



Oi Gente!Estava pensando depois de ler este texto,que um dos


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