13.1.07

Porque somos ridículas: os planos para agarrar nossos pretendentes

Quando estamos afins de alguém, somos capazes de armar estratégias parecidas com as de uma guerra nuclear só para conseguir ficar com o nosso objeto de perturbação! Passamos horas (ou dias) em frente a um tabuleiro de War imaginário planejando o que podemos fazer para, simplesmente, atrair a pessoa para perto da gente de um jeito tão perfeito que ela não tenha nenhuma alternativa que não seja ficar com a gente

O fundamental é armar um plano perfeito. Tipo convidar um amigo que é amigo do amigo do seu pretê para ir para a praia com os seus amigos e sugerir que ele leve o moço. Sem a namorada, claro.

Outro plano superfalível é o da festa. Como não temos coragem de ligar para o pretê e chamá-lo para sair (uma coisa muito simples), resolvemos fazer uma megafesta só para incluí-lo na lista de convidados. Isso significa que gastamos o dinheiro (que não temos), carregamos sacos e sacos de gelo, fazemos pastinhas, convocamos um DJ, compramos uma roupa nova (mais uma vez com um dinheiro que não temos). Gastamos no mínimo uma semana para organizar a festa. Dar um telefonema para o cara duraria 5 minutos. Gastamos 500 reais para fazer a festa. Dar o telefonema custaria 50 centavos.

Tudo isso é patético. Os planos mostram o quanto somos histéricas e sem coragem. Homem nenhum seria capaz de fazer tanta coisa só para ficar com a gente. E o pior de tudo, o mais RIDÍCULO dessa história, é que os planos sempre falham.

Se você planeja embebedar um cara para ficar com ele, ele desmaia de bêbado no sofá da sua casa. E ronca.

Se você manda alguém convidar o sujeito para ir para a lanchonete, ele encontra lá um caso do passado.

E se você produz a festa,bem, provavelmente ele não vai aparecer. E você vai ficar com tanto ódio que vai agarrar o primeiro que aparecer e passar depois uma semana com ressaca moral.

Dar um telefonema, agarrar.tudo isso seria mais simples, mais barato e teria uma possibilidade muito maior de dar certo. E por que não fazemos isso? Porque somos ridículas, ora!

Nenhum comentário: