2.11.09



Sabrina Sato recebeu em seu apartamento, mesmo em reforma, a equipe do "Um dia com", da Fashion TV Brasil, para mostrar como é sua rotina. A apresentadora do "Pânico na TV!" conta que seu maior sonho era ser bailarina profissional, mas que não tinha disciplina suficiente.

- Lembro que quando saia da aula de dança na faculdade, pensava como seria bom tomar uma cervejinha - disse.

Sabrina levou ainda a equipe da Fashion TV Brasil para almoçar num restaurante self-service e jurou que adora os PFs das galerias no Centro de São Paulo.


Enquanto fez as unhas, em seu próprio salão, a apresentadora contou que logo que saiu do "Big Brother" não tinha “nem dinheiro para pegar táxi”.

- Consegui comprar meu apartamento só depois que posei para a "Playboy” - revelou.




O coque bem feito, o jeans e as camisetas são marcas do passado. A partir de hoje, Rose, personagem de Camila Pitanga, vai ostentar um visual mais elegante e refinado em “Cama de gato”. Para se adequar ao cargo de assistente de Alcino (Carmo Dalla Vecchia) na Aromas, a ex-faxineira vai ganhar um banho de loja com o auxílio de Mari (Isabela Garcia).

— Estou estranhando tanto quanto Rose. Estou mais bonita, mais elegante, mas tomando muito cuidado para não perder a identidade. Para ela, isso aqui é um uniforme. Se tiver uma festa na casa da Dona Genoveva (Rosi Campos), ela não irá vestida assim — diz Camila.

Responsável pela transformação, a figurinista Labibe Simão explica que o objetivo foi revelar, de uma forma sutil, um pouco mais a beleza de Rose:

— O conceito dessa repaginação foi torná-la uma executiva clássica, com algum molejo e leveza. Podemos usar uma camiseta com costas tipo nadador, compensando com uma gola alta. Tudo sem uma sensualidade explícita, nada vulgar.

O novo look vai despertar a cobiça dos homens e a inveja das mulheres. E Rose vai ter que se defender.

— Ela não fica à vontade com esse assédio, na verdade, sente-se constrangida. Rose é romântica, não tem essa coisa de querer ficar seduzindo as pessoas. Ela ama sem máscaras, sem fazer tipo, sendo o que ela é mesmo. A inveja das mulheres é mais um ingrediente para isso não ser tão confortável. É um crescimento profissional, sim, mas ela está num lugar ainda muito estranho — avalia Camila.







Giovanna Antonelli, a vilã Dora de “Viver a vida”, não poupa críticas ao casamento à moda antiga, na “Marie Claire” deste mês. “Tenho horror a papel, sabia? É o quê? Pra dizer o quê? Pra que serve o papel? Escrever ali tem alguma garantia, vai aumentar o amor? Eu acho que estraga a relação, acho que impõe regras que não existem. Quem inventou isso? É uma regra babaca inventada pela sociedade”, diz.

A atriz ainda diz que não se envolveria com um homem comprometido, ao contrário da personagem da novela das oito: “Eu jamais sairia com um homem casado. O que é meu é meu, eu não gosto de dividir com ninguém. Não tenho esse espírito aventureiro. Gosto de ter uma vidinha regrada, caseira, filhinho, familinha”.

Mãe de Pietro, de 4 anos, a atriz diz que planeja aumentar a família, mas que se sentiu feia durante a gravidez. Ela engordou 22 quilos na gestação e só recuperou a boa forma com dieta, malhação e lipo. “Não acho bonito mulher grávida, poucas ficam harmoniosas. Eu não me gostei grávida, pela primeira vez na minha vida engordei. (...) E depois do parto as coisas não voltam para o lugar, não, como dizem”.






Para divulgar a nova música "As máscaras", Claudia Leitte posou para um ensaio usando o adereço. Em algumas imagens, a loura aparece disfarçada, de peruca e máscaras fazendo careta. Fica até difícil de reconhecer. Em outras, a cantora posa do jeito que o povo gosta: sensual num maiô e com o cabelo molhado.






Imagine a cena: uma mulher entra num avião com seu filho de dois anos. O menino, excitado com a ideia de estar em um avião, começa a gritar sem parar que quer que ele voe logo. Vendo que os outros passageiros estão incomodados, ela tenta fazer o filho ficar em silêncio. Em vão. Um pouco antes da decolagem, ela e o garoto são retirados do avião pela tripulação. Ela perde a viagem. Isso aconteceu na semana passada, num voo da companhia americana Southern Airlines, de Amarillo, no Texas, para San Jose, na Califórnia. Na quinta-feira, a empresa pediu desculpas públicas a Pamela Root, 38 anos, e lhe deu uma indenização de 300 dólares em vouchers de viagem. O argumento foi de que a tripulação teria retirado a mulher e o filho, Adam, porque o resto dos passageiros não conseguia ouvir as regras de segurança dadas pela aeromoça.

Achei a história surreal, por vários motivos. Primeiro pelo fato da mãe não conseguir calar o menino. Tenho dois filhos e não consigo imaginar uma situação em que eles agissem assim o que, agindo, não me obedecessem - por bem ou por mal - e parassem de berrar. Segundo porque, por mais que ele gritasse, é um absurdo eles terem sido expulsos. Pamela pagou a viagem e, bonzinho ou mal-educado, Adam é…uma criança.

O que me leva ao motivo de eu ter ficado sabendo dessa história. No site da revista Psychology Today, o psicólogo James Kaufman, da Universidade da Califórnia, escreveu o artigo Por que a sociedade odeia crianças? Acho que ele exagerou um pouco no título. Mas é interessante como ele descreve como a notícia sobre a expulsão de mãe e filho do voo da Southern foi aplaudido em sites e blogs que falaram sobre o assunto. Opiniões raivosas sobre pais que não controlam seus filhos (o que não discordo totalmente, confesso, e me fez lembrar um ótimo post da Ruth), ataques a crianças em geral e ideias como: a mãe deveria ter posto um saco plástico na cabeça de Adam ou dado um remédio para ele dormir ou, ainda, “deveria haver um botão de eject nesses casos”. Um leitor diz que os aviões poderiam ter, “bem lá no fundo”, um espaço à prova de som, para pessoas com filhos. Por mais que soem como brincadeiras, tais comentários revelam uma irritação além da conta em relação a crianças e ao acontecido, sugere Kaufman.

Recentemente, por causa da apuração de uma matéria sobre casais que não querem ter filhos, ouvi algumas opiniões bastante agressivas a respeito de crianças. Por mais que isso não me faça achar que “a sociedade odeia crianças”, não deixo de me irritar com essas atitudes. Inclusive conheço pessoas que detestam crianças, mas têm um impressionante amor por seus bichos de estimação, cujo cocô deixam nas calçadas para pisarmos - mas seriam capazes de aplaudir a expulsão do pequeno Adam do avião.

As matérias que li dizem que Pamela (na foto com o filho, em sua casa em San Jose, depois de toda a história) não vai processar a Southern. Isso pra mim é o mais incrível de tudo.






A emissora americana WJLA, afiliada de uma das maiores redes dos Estados Unidos, a ABC, exibiu vídeos em que uma mulher de 28 anos faz o auto-exame de mama. Era apenas uma campanha para prevenir o câncer. Mas com ingredientes para escandalizar de puritanos a feministas. Os seios não foram encobertos por tarjas nem desfocados no vídeo. Foram mostrados, assim, digamos, como vieram ao mundo. Polêmica na certa.

A intenção até parece nobre. O câncer de mama está entre as doenças que mais matam mulheres no mundo (no Brasil, lidera o ranking, e nos Estados Unidos já matou mais de 40 mil mulheres só neste ano). E o auto-exame faz parte do consenso médico internacional como umas das medidas que ajudam a diagnosticar a doença. Mas as supostas boas intenções da campanha da WJLA não foram suficientes para livrar a emissora de ataques enfurecidos da opinião pública americana. Os produtores do programa foram acusados de usar um assunto sério para aumentar a audiência. Grupos feministas reclamaram do uso abusivo do corpo da mulher. Associações de pais se indignaram com o conteúdo, que seria ofensivo às crianças. O vídeo foi exibido pela primeira vez na quinta-feira, dia 29, durante um telejornal, que vai ao ar às 17h. Outras exibições estavam programadas para as 23h e para os mesmos horários no dia seguinte.

A WJLA diz ter decidido mostrar o exame explícito porque seria a única maneira de realmente explicar às mulheres como ele deve ser feito. Um argumento um tanto controverso. Mas, no fim das contas, o vídeo não é apelativo. As imagens são sóbrias, nada ofensivas. Uma voz descreve como o exame deve ser feito, enquanto ele é realizado por Lauren Albright, uma enfermeira de 28 anos que descobriu um tumor fazendo o auto-exame. O que soa estranho nessa história toda é a publicidade que a emissora fez em cima do vídeo. Dias antes, ela já vinha anunciando que, em uma iniciativa inédita, mostraria o auto-exame de forma explícita. E o foco da matéria do telejornal parecia mais em cima do fato de os seios não estarem cobertos do que em como fazer o exame. Lauren, a voluntária, diz que decidiu participar do vídeo por acreditar que qualquer coisa vale a pena se for para evitar que alguém adoeça.

Se a estratégia funciona para mobilizar as mulheres? Pode até ser que sim. Mas o que eu ainda não entendi é por que a atriz Pamela Anderson e seus muitos mililitros de silicone podem correr de maiô vermelho na abertura da série sobre salva-vidas “Baywatch” (algo muito mais insinuante e gratuito) e uma mulher não pode ensinar como fazer o auto-exame de mama (ainda que seja para aumentar a audiência). Alguém me explica?

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