25.3.14

TODO FILHO É PAI DA MORTE DE SEU PAI.




Há uma quebra na história familiar onde as
idades se acumulam e se sobrepõem e a
ordem natural não tem sentido: é quando
o filho se torna pai de seu pai.

É quando o pai envelhece e começa a trotear
como se estivesse dentro de uma névoa.
Lento, devagar, impreciso.

É quando aquele pai que segurava com força
nossa mão já não tem como se levantar sozinho.

É quando aquele pai, que antigamente mandava
e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura
onde é a porta e onde é a janela- tudo é corredor,
tudo é longe.

É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador,
fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará
de seus remédios.

E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão
trocar de papel e aceitar que somos responsáveis
por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende
de nossa vida para morrer em paz.

Todo filho é pai da morte de seu pai.

Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja
curiosamente nossa última gravidez. Nosso
último ensinamento. Fase para devolver os cuidados
que nos foram confiados ao longo das décadas, de
retribuir o amor com a amizade da escolta.

E assim como mudamos a casa para atender nossos
bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos,
vamos alterar a rotina dos móveis para criar os
nossos pais.

Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.
Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra
no box do chuveiro.

A barra é emblemática, a barra é simbólica, a barra é
inaugurar um cotovelo das águas.
Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um
temporal para os pés idosos de nossos protetores.

Não podemos abandoná-los em nenhum momento,
inventaremos nossos braços nas paredes.

A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos
pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados,
sob a forma de corrimões.

Pois envelhecer é andar de mãos dadas com o objetos,
envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos
cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvidas
e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores,
engenheiros frustrados. Como não previmos que os
pais adoecem e precisariam da gente?

Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do
acesso caracol, nos arrependeremos de cada
obstáculo e tapetes.

E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte,
e triste do filho que aparece somente no enterro e
não de despede um pouco por dia.

Meu amigo José Klein acompanhou o pai até
seus derradeiros minutos.
No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama
para a maca, buscando repor os lençóis, quando o
Zé gritou de sua cadeira:

- Deixa que eu ajudo.
Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu
pai no colo.

Colocou o rosto de seu pai contra o peito.
Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo
câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo.

Ficou segurando um bom  tempo, um tempo
equivalente à sua infância, um tempo equivalente
à sua adolescência, um bom tempo, um tempo
interminável.

Embalou o pai de um lado para o outro.
Aninhou o pai.
Acalmou o pai.
E apenas dizia, sussurrado:
- Estou aqui, estou aqui, pai!

O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua
vida é que seu filho está ali!


(Fabrício Carpinejar).




Bolo de tapioca





    Ingredientes
  • 500g de tapioca granulada (1 pacote)
  • 600ml de leite de coco (3 garrafas)
  • 3 xícaras de farinha de trigo
  • 2 xícaras de açúcar
  • 1 xícara de leite
  • 1 colher de sopa de fermento
  • 3 ovos (gema e clara separadas)
  • 250ml de leite condensado


Modo de preparo
Junte a tapioca e o leite de coco, misture e reserve por 30 minutos.
Bata as gemas com o açúcar até esbranquiçar levemente.
Adicione, então, o leite condensado.
Junte a farinha de trigo e o leite aos poucos e alternando.
Junte o fermento e a tapioca umedecida ao final.
Batas as claras em neve e incorpore ao restante da receita.
Unte e enfarinhe uma forma redonda para colocar a massa.
Leve a forno pré-aquecido por cerca de 40 minutos em forno médio
(ou até ficar dourado, podendo colocar um palito sem que saia massa crua grudada).



FOFURA DO DIA




PARA DESCANSAR E DAR CHARME A QUALQUER AMBIENTE.



Separei varias inspirações para vocês não se perderem na hora de escolher o tecido.

E não se esqueçam no BAZAR RECANTO tem!











E para encerrar o que ficou faltando no meu fim de semana: relax...


imagens: Blog ALGO MAIS

Cantinho do dia...

MintyHouse





Frase de efeito: Anjos e demônios



A TV aberta exibiu o filme Anjos e Demônios ontem, e em meio a tantas frases e assuntos interessantes eu resolvi trazer essa aqui. Essa frase me fez refletir sobre mim, sobre o "não ter uma igreja". Um policial do vaticano diz a Robert Langdon:




Minha igreja?! Minha igreja acalenta os necessitados, alimenta os famintos! E a sua?
Ah, lembrei que você não tem nenhuma.



Não tenho "igreja", mas tenho crenças e elas me dizem que não devo matar mulheres queimadas, nem estuprar crianças e nem escravizar pessoas. Acho que é isso o que o Robert deveria ter respondido. Mas é melhor ignorar mesmo.

Persona

Esta coleção foi desenhada por Susien Chong e Nic Briand e foi inspirada em um filme de Robert Altman, dos anos 70, chamado "3 Women" (Três Mulheres).  










Bolsas e Botas Para o Inverno 2014- na Renner

 Para a temporada Outono/Inverno 2014 a Renner apostou em bolsas trabalhadas na texturas,étnico,
 animal print, franjas, ilhoses, ponyskin, pele sintética, os materiais apeluciado, correntes e  
muitas versões "inspireds" de bolsas  Chanel, Valentino, Givenchy...
Chama atenção a variedade de modelos,  tamanhos e cores. 

As botinhas de cano curto são hit da temporada na Renner,vale investir em botas, na cor preta, que combinam com todas as cores e tons de roupas.










'Além horizonte': Decepcionado com falsa gravidez de Priscila, Marcelo propõe que eles tentem ter um bebê











sx - "além do horizonte": Priscila ( Laila Zaid ) chorosa. Marcelo ( Igor Angelkorte ) diz pra eles tentarem ter um filho.
sx - "além do horizonte": Priscila ( Laila Zaid ) chorosa. Marcelo ( Igor Angelkorte ) diz pra eles tentarem ter um filho. Foto: Cynthia Salles/rede globo/divulgação
Em "Além do horizonte", Pri (Laila Zaid) já estava se acostumando com a gravidez quando descobriu que não esperava um bebê. E não foi só ela. Mesmo tendo levado um susto com a paternidade, Marcelo (Igor Angelkorte) também ficou decepcionado. Vendo a namorada triste e chorosa, ele propõe a ela que tentem engravidar de verdade.











'Em família': Laerte e Shirley se beijam de novo e eles quase passam a noite juntos











Shirley beija LaerteFoto: Divulgação / Rede Globo
Laerte quase passa a noite com ShirleyFoto: João Miguel Júnior / rede Globo/Divulgação

Laerte (Gabriel Braga Nunes) não gosta nada de ser deixado por Verônica (Helena Ranaldi), que decide visitar Selma (Ana Beatriz Nogueira) em Goiânia depois de uma briga com o amado. O flautista, solto no Rio, vai jantar na casa de Shirley (Vivianne Pasmanter) como já tinha combinado. Mas a noite evolui e, o que era para ser apenas um encontro em família, acaba de outra maneira.
Cínica, a fazendeira logo repara que Laerte está sozinho e comenta: "Ah, se você tivesse dito que ela (Verônica) não vinha, eu transferia esse jantarzinho aqui em casa pra outro dia! Sem ela não tem graça!". O flautista, então, explica que só soube que Verônica não estava em casa quando voltou do galpão.

Na primeira oportunidade, Shirley gruda no musicista e fica jogando charme para ele, quando o bonitão pede: "E por falar em arte e investimento, quero muito conversar com você sobre nosso galpão cultural". "Claro! Vamos conversar sim! Mas primeiro vamos aproveitar esse momento em família! É tão raro! Depois conversamos de negócios! A noite está apenas começando!", diz Shirley.
Depois de jantarem e ouvirem Laerte e Leto (Roni Kriwat) tocarem um pouco de flauta, todos vão se dietar, deixando Shirley e Laerte sozinhos. Na hora de conversar sobre os negócios, os dois vão para a beira da piscina, beber champagne e olhar as estrelas. É aí que o clima esquenta entre eles.

"Falando em sonhos... O galpão está sendo um investimento difícil de fazer acontecer, sabia? Difícil não...Não é bem essa palavra. No fundo eu sinto um receio, eu acho...", diz o músico. "Receio de que, Laerte?", instiga a mãe de Leto e Bárbara (Polliana Aleixo). "Insegurança boba... Não sei. Momentânea. Às vezes acredito que tudo vai dar certo! Mas às vezes, confesso, tenho um medo que não fique da maneira que eu idealizei. Meio doido, né?", comenta ele. "É humano. Normal. Mas eu só conheço uma maneira de enfrentar o medo. Com coragem. Não pode se deixar dominar por ele... senão nunca seremos felizes", afirma Shirley.
Eles então continuam falando sobre os negócios até que Shirley pergunta: "Você é feliz, Laerte?". "Feliz? Sinceramente, não paro muito pra pensar nisso. O lugar comum é dizer que a felicidade é feita de momentos. Em alguns momentos, como hoje, sou feliz", responde o flautista. Mas a fazendeira não se dá por vencida: "E com a Verônica, é?". "Ah, Shirley... A Verônica é uma mulher maravilhosa. Uma ex-aluna aplicada, nota 10 em tudo...mas...", desvia Laerte.
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Entretanto, Shirley não desiste do assunto: "Não me respondeu se é feliz com ela". "Sou, sou, mas... A verdade é que desde que chegamos no Brasil ela está diferente. Está durona comigo e mais ainda com ela mesma, sabe? Aí perde o compasso, entende? Está sem leveza. A sua leveza, por exemplo", diz Laerte.
Então, o clima fica mais forte entre os dois, eles se aproximam mais e Shirley pede: "Me beija". O pai de Leto não se faz de rogado e embarca no beijo, se deixando levar. Depois, eles se separam e relembram, mais uma vez, o tempo em que eram adolescentes em Goiânia, se beijam com intensidade mais uma vez e Laerte diz: "Você é adorável, sabia? Sempre foi.". Mas a loira não se dá por vencida: "Apaixonada, é bem diferente. E isso faz de mim adorável pra você. Veja. Essa tatuagem é você. O que tem de você em mim. Além do nosso filho. Ele me lembra que a gente só teve uma noite, mas ficou pra sempre".

Percebendo que o clima está esquentando, o flautista decide ir embora: "Mas já acabou. Faz parte do passado. Tivemos a história do tamanho que era pra ser". "Não importa. Não vai embora não. Fica mais. Dorme comigo aqui. Eu sei que você quer", pede a ricaça.
 Laerte quase cede, mas decide ir embora no final. "Ainda que queira, não posso...Ou melhor, não devo. Não dá... Vou embora. Pode dizer que estou fugindo, porque estou mesmo. Não precisa (me acompanhar). Eu sei o caminho. Amei estar com você hoje", fala ele, despedindo-se de Shirley com um selinho.










'Malhação': Raíssa e João Luiz se casam e novela bate recorde de audiência











sx Malhação: E a foto é de um ?selfie? do ?selfie? de bastidor da cena do casamento de Raíssa (Larissa Bracher) e João Luiz (Erom Cordeiro).
sx Malhação: E a foto é de um ?selfie? do ?selfie? de bastidor da cena do casamento de Raíssa (Larissa Bracher) e João Luiz (Erom Cordeiro). Foto: Paulo Belote/Rede Globo/Divulgação
Depois da famosa selfie feita na festa do Oscar, esse tipo de foto virou mania. A turma de “Malhação”, claro, quis fazer o mesmo e aí está a selfie de bastidor da cena do casamento de Raíssa (Larissa Bracher) e João Luiz (Erom Cordeiro). E a galerinha está em festa por um outro motivo também. A novelin ha bateu recorde de audiência semanal da temporada, com 17 pontos e 34% de share no período entre 3 e 7 de março.









Recatada em 'Joia rara', Carolina Dieckmann usa roupas curtas e justas para viver uma vigarista em filme



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No ar em “Joia rara” como a recata Iolanda, Carolina Dieckmann vai aparecer com o visual bem diferente do da mocinha da novela no filme “Julio sumiu”. No longa, Carolina usa roupas provocantes para dar vida à vigarista Madá. Secretária da delegacia da história — que é baseada no livro homônimo do casseta Beto Silva—, ela tem um caso com o chefe, o delegado Barriga (Stepan Nercessian) e com muitos outros homens. Para o novo trabalho, que estreia nas telonas no dia 17 de abril, Carolina alongou os cabelos .
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