O sentimento é elevado; a sensação é vibração baixa.
O sentimento é dignidade; a sensação é aviltante.
O sentimento é divino; a sensação é humana.
O sentimento é celestial; a sensação é terrena.
O sentimento é purificador; a sensação é, muitas vezes, impura.
O sentimento é do corpo espiritual; a sensação é do corpo de desejos.
Tenhamos sentimento a granel, esbanjemos sentimento, distribuamos sentimento a todos. Mas procuremos limitar ao mínimo as sensações.
Cortemos, aos poucos, a sensação, para que o sentimento se abstraia e eleve.
Não prendamos o sentimento: demos-lhe largas asas, para que voe e abarque a humanidade. Mas sufoquemos o mais que pudermos a sensação, a fim de que a elevação se cumpra e a espiritualização se faça.
A união perfeita será possível pelo sentimento, não pela sensação.
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