A nova canção do Luan, “Nega”
Eu sei você sofreu demais
E sabe que eu não fui capaz
Mas, mas, mas…
E sabe que eu não fui capaz
Mas, mas, mas…
Aquele sonho que era meu
Descobri não era seu
É… não deu
Descobri não era seu
É… não deu
Não deu certo quanto a gente planejou
Mas o amor nos deu mais uma chance
Volta e vem viver esse romance
Mas o amor nos deu mais uma chance
Volta e vem viver esse romance
Nega, chega junto
Vem me amar
Vem cá
Vem me amar
Vem cá
Já tava arrumando a minha vida
Mas to doido pra você bagunçar, nega
Mas to doido pra você bagunçar, nega
Nega, a saudade não quer sossegar
Só tá aumentando e o seu nego
Tá indo aí pra te buscar
Só tá aumentando e o seu nego
Tá indo aí pra te buscar
Nega, eu to pronto pra te amar
Dois CD’s que chegam às lojas em novembro virão como concorrentes a melhor CD do ano. Ao menos é o que as conversas de bastidores prometem.
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Amor de Alma – Victor e Leo
Quem acompanhou Victor e Leo domingo, no Faustão, viu que o novo CD vem com uma proposta um pouco diferente do trabalho que eles apresentaram no ano passado.
As regravações são um tanto quanto curiosas: “Sexy Iemanjá”, tema de abertura da novela “Mulheres de Areia”, que está no ar, inclusive. Aos que gostam mais do sertanejo antigo, há as regravações de “Passe Livre”, conhecida com Teodoro e Sampaio ao lado de Barrerito, e de “Se eu não puder te esquecer”, dos sempre regravados João Mineiro e Marciano.
“Amor de Alma”, primeira música de trabalho, tem tem caminhado melhor que “Boa Sorte Para Você”. O forró que abre o disco e que foi apresentado no Faustão, “Boteco de Esquina”, mostra um lado bem humorado da dupla que nunca foi muito explorado.
Ainda há o potpourri de “Fuscão Preto” com “O Doutor e a Empregada”. Além delas, Victor uniu as duas músicas e fez uma outra, “O Fuscão e a Empregada”. Vejam só um trecho:
No fuscão preto/ Eu levei a empregada/ Que hoje, é minha mulher/ Não nego e fico de boa/ Se alguém perguntar quem é/ Ela é minha patroa
O bom humor, citado anteriormente, parece ser reforçado aqui. Não se trata de um “novo” Victor e Leo, mas é claramente uma proposta diferente.
No final da participação da dupla no programa, Victor falou do quão importante é esse CD para a carreira deles.
Como são tratados como artistas diferenciados, a pressão para algo surpreendente sempre vai existir. Por mais que eles digam que essa pressão não os incomoda, não há artista que não queira se superar a cada trabalho. Os dois se mostram muito animados com esse trabalho.
Fico, particularmente, na expectativa de ouvir “Passe Livre”. O CD, que ainda terá a participação de Paula Fernandes, chega às lojas no dia 1 de novembro.
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Lado A Lado B - João Carreiro e Capataz
Eles decidiram que não haverá gravadora como parceira. A dupla parece, aos poucos, entender o que muitos esperam deles: uma dupla diferenciada que mostre cada vez mais como é possível ser importante no mercado musical sem fazer a música da moda.
Assumir esse lado implica no risco de que o sucesso explosivo nunca venha, mas em contrapartida, ajuda a traçar uma carreira duradoura e respeitável.
O novo CD se chamará “Lado A e Labo B”. De um lado, um CD só com modas de viola, com algumas antigas e várias inéditas. Do outro, o estilo mais atual da dupla, misturando viola com guitarra, e com arranjos mais “modernos”, para utilizar o termo da moda.
Tudo o que cerca a dupla é diferente, não é apenas o quesito musical. A equipe que os acompanha não é gigantesca, o palco não é majestático, e o marketing é pequeno se comparado a artistas que dividem a programação de festas com eles. Mesmo com essas particularidades todas, eles não ficam atrás de ninguém em suas apresentações.
O respeito que eles adquiriram, no entanto, não os permite comodidade. Longe disso. Espera-se um CD que justifique a defesa que os descontentes com a atual música sertaneja fazem deles. A entrada deles no público jovem é grande, principalmente com universitários. O passo que esse CD buscará cumprir é mostrar ao público mais antigo, e muito descrente, que esses “meninos” realmente são diferenciados.
O “Lado A” do CD, que tem a maior parte das modas de viola compostas pelo próprio João Carreiro, pode ser o trunfo desse novo projeto.
Creio que os defensores mais ferrenhos da música sertaneja tradicional se animarão com esse trabalho.
O álbum também chega às lojas em novembro.
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