Mulheres no auge do período fértil compram roupas mais sexy, revela estudo de universidade americana
Você, mulher, já comprou alguma roupa da qual se arrependeu depois por ser ousada demais? Sexy demais? Decotada, justa, “cheguei”, tudo demais? Chegou em casa, experimentou o vestido, a calça, o biquíni, olhou-se no espelho e se perguntou: … onde eu estava com a cabeça quando achei isso sensual?
Bem, agora você vai saber que existe um motivo científico para esse atrevimento que custa caro. Provavelmente, você comprou aquela roupa porque seus hormônios estão em alta.
Segundo um novo estudo, publicado no Journal of Consumer Research – que estuda hábitos de consumidores e sua motivação subconsciente –, mulheres no pico do período fértil tendem mais a comprar roupas reveladoras para atrair o sexo oposto. Perto de ovular, mulheres se sentiriam mais propensas a parecer sexy. Pensando bem, faz sentido.
Quando vemos os rituais de sedução e acasalamento de animais, fica claro como eles se pavoneiam, exibem suas cores e o melhor deles, sempre para conquistar.
Minha dúvida é se roupas tão ousadas são sempre um atrativo que funciona. Talvez funcionem com o homem errado. Ou seja. Péssimo, não? A mulher se sente excitada, os hormônios clamam, ela gasta dinheiro, compra roupas chamativas, e quem chove na sua horta é exatamente o homem que não tem nada a ver. Ou ainda – o resultado é tão “over” e inadequado que, em vez de seduzir, ela afasta os homens.
A autora do estudo, Kristina Durante, da Universidade de Minnesota, afirma que, ao comprar no auge de seu período fértil uma roupa bem sensual, “uma mulher é levada pelo desejo de vencer a disputa com as rivais em potencial”. Assim, ao experimentar os vestidos “cheguei” nas lojas, elas buscam nas outras – especialmente nas amigas, nas colegas de trabalho ou nas vizinhas – aquele olhar de aprovação que confirma seu visual de poderosa. As mulheres pesquisadas tinham entre 18 e 27 anos.
É um pouco aquela sensação de “é hoje…” (precisa ser hoje) que, segundo o estudo americano, influencia muitas mulheres a escolher uma minissaia em vez de uma saia comprida, uma blusa com decote em vez de uma camisa masculina ou abotoada até o pescoço, uma calça mais justinha que saliente as curvas em vez de uma largona.
Fico pensando se as mulheres se arrependem das roupas chamativas quando passa o pico do período fértil – e as jogam no fundo da gaveta, ou esperam o novo ciclo para ressuscitá-las. Mas tem também as que parecem estar sempre ovulando, não é?
Roupas reveladoras em demasia só são sensuais em alguns tipos de mulher. Não necessariamente as magras ou gostosas. Não exatamente as que estão em período fértil. Simplesmente há mulheres cujo biotipo é valorizado por um figurino mais sexy. Ficam bem apenas as que se sentem confortáveis assim. No fundo, acho que só é possível ser sensual com naturalidade, sem esforço ou exagero. Tanto homem quanto mulher.
Respeitados os limites entre a ousadia e a vulgaridade, entre a elegância e a cafonice, a roupa pode sim fazer com que uma mulher se sinta atraente. E não pelo que mostra, mas pelo que insinua. Ou até, frequentemente, pelo que a roupa esconde.
Isso já aconteceu com você? Comprar uma roupa pensando em conquistar um amigo ou um desconhecido…e sair “vestida para matar”, conscientemente? (Nessas horas, minha lembrança inevitável é a hilariante Bridget Jones….). Era por causa dos hormônios? Deu certo?
Conhecido pelo temperamento irascível exibido em programas de TV como Hell’s Kitchen e Kitchen Nightmares (que, no Brasil, passa no canal Fox Life), Gordon Ramsay é também um dos chefs mais prestigiados da Inglaterra e um empresário que expandiu os negócios para além das fronteiras do seu país natal. Receitas com a grife dele podem ser conferidas em vários lugares do mundo, dos Estados Unidos ao Japão, e também em livros de culinária como Gordon Ramsay – Um chef para quatro estações, que acaba de ser lançado no Brasil pela Ediouro.
Na obra, Ramsay ensina como fazer pratos com ingredientes sazonais e/ou que combinam com as diferentes épocas do ano – aqui no Brasil, muitas das preparações precisam ser adaptadas com produtos locais. “Você vai ver que a maioria das receitas é bastante simples de preparar e cozinhar, porque alimentos utilizados no auge de seu fornecimento sazonal, em seu momento de maior perfeição, ficam melhores se cozidos de maneira simples”, escreve o chef – e você pode ler tudo calmamente, sem escutá-lo vociferar palavrões como ele costuma fazer no programas de TV.
A seguir, o passo a passo de dois pratos do capítulo “Inverno” (ok, há uma grande distância entre o clima do Brasil e o da Inglaterra, mas essas receitas parecem apetitosas para comer cá ou lá):
Sopa cremosa de batata com chantili de salsa
Cerca de 50 g de folhas de salsa crespa
3 dentes de alho
um pouco de sal grosso para assar
300 g de batatas Ratte lavadas (ou outro tipo que tenha alto teor de amido)
1 chalota bem picada
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 raminho de tomilho fresco
500 ml de caldo de galinha
100 ml de creme de leite fresco
sal marinho e pimenta-do-reino moída na hora
1. Cozinhe os raminhos de salsa em água fervente por dois minutos, escorra-os em uma peneira e esfrie-os com água corrente fria. Escorra de novo e coloque-os em uma toalha de mesa limpa. Torça bem a toalha para extrair o líquido. Bata a salsa em um processador de alimentos ou, caso não tenha um que consiga bater uma quantidade tão pequena, pique bem a salsa. Reserve.
2. Escalde o alho coberto com água fervente por 30 segundos. Escorra e afervente-o de novo. Caso consiga, repita o procedimento uma terceira vez. Isso ajuda a retirar a pungência do alho, mas ainda mantendo o sabor. Escorra e soque o alho.
3. Preaqueça o forno a 180ºC. Salpique o fundo de uma pequena assadeira com sal grosso e role as batatas nele. Asse por 45 minutos até que os legumes pareçam macios quando espetados com uma faca afiada. Deixe esfriar até que você consiga segurá-los (nós usamos luvas de borracha no próximo passo). Descasque as batatas e passe-as por uma peneira, pressionando-as com o fundo de uma concha, ou por um espremedor de batatas. Reserve.
4. Refogue a chalota no azeite com o tomilho por cinco minutos, até que amoleça. Acrescente a batata e o alho socado e cozinhe por um ou dois minutos. Adicione gradualmente o caldo como se você estivesse preparando um risoto. Isso ajuda a manter a textura macia e aveludada da sopa. Tempere e deixe ferver. A sopa já está pronta.
5. Agora, prepare o chantili de salsa. Bata o creme de leite até que engrosse, tempere e acrescente o purê de salsa.
6. Sirva a sopa em tigelas com colheradas grosseiras ou quenelles mais formais de chantili por cima.
Compota de maçã, ameixa e caramelo
100 ml de Armagnac, Calvados ou outro destilado de vinho
8 a 10 ameixas Agen grandes e semissecas
1 maçã Granny Smith grande e descascada, sem sementes e picada
1 fava de baunilha
100 g de açúcar refinado, mais duas colheres (sopa)
100 g de manteiga sem sal
100 ml de creme de leite fresco
cerca de 300 g de iogurte grego integral (se não achar, sugiro tentar usar iogurte natural grosso)
1. Esquente o destilado de sua preferência em uma panela pequena sem deixar que ferva. Retire do fogo e acrescenta as ameixas. Deixe macerar durante a noite.
2. No dia seguinte, escorra as ameixas, retire os caroços e pique a polpa em pedaços grandes. Reserve.
3. Coloque a maçã picada em outra panela pequena e regue com duas colheres (sopa) de água. Abra a fava de baunilha e, com a ponta da faca, retire as sementes. Misture-as com duas colheres (sopa) de açúcar, adicione tudo à panela e misture com a maçã. Aqueça até que o conteúdo da panela comece a chiar, cubra e cozinhe por cinco a sete minutos, mexendo de vez em quando. O ponto é quando a maçã ficar macia e mole. Deixe esfriar e amasse o purê grosso com um garfo.
4. Em outra panela, esquente o açúcar restante em fogo baixo com um pouco de água até que derreta, mexendo de vez em quando. Quando estiver transparente, acrescente a manteiga e cozinhe até obter uma cor clara de caramelo. Não mexa, ou você vai acabar fazendo uma calda.
5. Retire do fogo e deixe esfriar por cinco minutos. Em seguida, acrescente o creme de leite. Deixe esfriar à temperatura ambiente, misture com as maçãs e leve à geladeira.
6. Divida as ameixas entre os copos de sua escolha. Mexa o iogurte até que fique homogêneo e coloque metade por cima das ameixas. Em seguida, cubra-o com a mistura de maçãs. Por fim, de o acabamento com outra camada de iogurte.
Nota [do autor]: eu também adiciono pequenas folhas de coentro açucarado para decorar. Prepare-as mergulhando raminhos de coentro fresco em claras batidas e depois em açúcar refinado. Depois, deixe-as secarem em papel-manteiga antiaderente.
Na obra, Ramsay ensina como fazer pratos com ingredientes sazonais e/ou que combinam com as diferentes épocas do ano – aqui no Brasil, muitas das preparações precisam ser adaptadas com produtos locais. “Você vai ver que a maioria das receitas é bastante simples de preparar e cozinhar, porque alimentos utilizados no auge de seu fornecimento sazonal, em seu momento de maior perfeição, ficam melhores se cozidos de maneira simples”, escreve o chef – e você pode ler tudo calmamente, sem escutá-lo vociferar palavrões como ele costuma fazer no programas de TV.
A seguir, o passo a passo de dois pratos do capítulo “Inverno” (ok, há uma grande distância entre o clima do Brasil e o da Inglaterra, mas essas receitas parecem apetitosas para comer cá ou lá):
Sopa cremosa de batata com chantili de salsa
Cerca de 50 g de folhas de salsa crespa
3 dentes de alho
um pouco de sal grosso para assar
300 g de batatas Ratte lavadas (ou outro tipo que tenha alto teor de amido)
1 chalota bem picada
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 raminho de tomilho fresco
500 ml de caldo de galinha
100 ml de creme de leite fresco
sal marinho e pimenta-do-reino moída na hora
1. Cozinhe os raminhos de salsa em água fervente por dois minutos, escorra-os em uma peneira e esfrie-os com água corrente fria. Escorra de novo e coloque-os em uma toalha de mesa limpa. Torça bem a toalha para extrair o líquido. Bata a salsa em um processador de alimentos ou, caso não tenha um que consiga bater uma quantidade tão pequena, pique bem a salsa. Reserve.
2. Escalde o alho coberto com água fervente por 30 segundos. Escorra e afervente-o de novo. Caso consiga, repita o procedimento uma terceira vez. Isso ajuda a retirar a pungência do alho, mas ainda mantendo o sabor. Escorra e soque o alho.
3. Preaqueça o forno a 180ºC. Salpique o fundo de uma pequena assadeira com sal grosso e role as batatas nele. Asse por 45 minutos até que os legumes pareçam macios quando espetados com uma faca afiada. Deixe esfriar até que você consiga segurá-los (nós usamos luvas de borracha no próximo passo). Descasque as batatas e passe-as por uma peneira, pressionando-as com o fundo de uma concha, ou por um espremedor de batatas. Reserve.
4. Refogue a chalota no azeite com o tomilho por cinco minutos, até que amoleça. Acrescente a batata e o alho socado e cozinhe por um ou dois minutos. Adicione gradualmente o caldo como se você estivesse preparando um risoto. Isso ajuda a manter a textura macia e aveludada da sopa. Tempere e deixe ferver. A sopa já está pronta.
5. Agora, prepare o chantili de salsa. Bata o creme de leite até que engrosse, tempere e acrescente o purê de salsa.
6. Sirva a sopa em tigelas com colheradas grosseiras ou quenelles mais formais de chantili por cima.
Compota de maçã, ameixa e caramelo
100 ml de Armagnac, Calvados ou outro destilado de vinho
8 a 10 ameixas Agen grandes e semissecas
1 maçã Granny Smith grande e descascada, sem sementes e picada
1 fava de baunilha
100 g de açúcar refinado, mais duas colheres (sopa)
100 g de manteiga sem sal
100 ml de creme de leite fresco
cerca de 300 g de iogurte grego integral (se não achar, sugiro tentar usar iogurte natural grosso)
1. Esquente o destilado de sua preferência em uma panela pequena sem deixar que ferva. Retire do fogo e acrescenta as ameixas. Deixe macerar durante a noite.
2. No dia seguinte, escorra as ameixas, retire os caroços e pique a polpa em pedaços grandes. Reserve.
3. Coloque a maçã picada em outra panela pequena e regue com duas colheres (sopa) de água. Abra a fava de baunilha e, com a ponta da faca, retire as sementes. Misture-as com duas colheres (sopa) de açúcar, adicione tudo à panela e misture com a maçã. Aqueça até que o conteúdo da panela comece a chiar, cubra e cozinhe por cinco a sete minutos, mexendo de vez em quando. O ponto é quando a maçã ficar macia e mole. Deixe esfriar e amasse o purê grosso com um garfo.
4. Em outra panela, esquente o açúcar restante em fogo baixo com um pouco de água até que derreta, mexendo de vez em quando. Quando estiver transparente, acrescente a manteiga e cozinhe até obter uma cor clara de caramelo. Não mexa, ou você vai acabar fazendo uma calda.
5. Retire do fogo e deixe esfriar por cinco minutos. Em seguida, acrescente o creme de leite. Deixe esfriar à temperatura ambiente, misture com as maçãs e leve à geladeira.
6. Divida as ameixas entre os copos de sua escolha. Mexa o iogurte até que fique homogêneo e coloque metade por cima das ameixas. Em seguida, cubra-o com a mistura de maçãs. Por fim, de o acabamento com outra camada de iogurte.
Nota [do autor]: eu também adiciono pequenas folhas de coentro açucarado para decorar. Prepare-as mergulhando raminhos de coentro fresco em claras batidas e depois em açúcar refinado. Depois, deixe-as secarem em papel-manteiga antiaderente.
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