Se eu não tivesse amor... nada seria...
E, tendo amor, tudo entrego e nada sou.
O amor, de tão nobre, nos torna humildes. Nos possuindo, possui também nossas forças, nossas vontades, nos deixa à mercê do outro e dos seus desejos.
Ele nos escraviza, sem que por isso nos sintamos cativos e tenhamos desejos de liberdade. É uma prisão voluntária.
Ele nos limita e nos deixa ilimitados.
O riso do outro pode ser nossa felicidade, bem como sua lágrima pode ser nossa tristeza. A pessoa amada pode tocar nossa alma a qualquer momento e nós mesmos, sem reservas, deixamos a porta aberta.
Quando o amor torna-se a razão da nossa vida, a falta dele torna-se também a não razão dela.
Tão grandes e tão pequenos somos quando amamos alguém!
Já nem sei quem sou se não somos dois.
Se não somos dois, não sou ninguém.
Hei de morrer de amor, se de amor não posso viver.
O amor nos mói, nos transforma. De tanto doer, nos ensina a resignação, a aceitação.
É uma sublime porta por onde entramos e deixamos na entrada nossas defesas. Mas ainda assim nos faz sentir fortes o bastante para enfrentar o mundo. Somos condenados e agraciados ao mesmo tempo.
O amor não tem razão, não tem explicação e nem definição. É tudo por tudo.
Quem amou uma vez, amará ainda. E chorará. E rirá. E dará graças por essa aura que o torna diferente aos olhos do mundo.
O amor é sublime e sublima.
Não mais palavras... se o amor sem falar já diz tudo...
Acho que ninguém passa a vida como uma folha em branco, sem escritos, sem rabiscos. Tudo vai sendo escrito na alma, os momentos vão sendo registrados , misturando o que foi com o que deixou de ser, as grandes expectativas com as grandes decepções.
Cada página virada traz as marcas das que passaram e com o tempo vamos aprendendo a prudência nas relações.
Quando somos jovens é diferente, pois a esperança é tão eterna quanto o amor que toma conta da gente. Mas os anos nos trazem a vivência, a desconfiança e a memória das coisas que nos fizeram mal.
Se na juventude nos jogamos de cara a cada nova oportunidade, mais tarde aprendemos a caminhar lentamente, olhar de longe, tentar reconhecer os riscos e buscar garantias. Essas mesmas garantias que só são assinadas depois, bem depois, caso existam.
A vida não nos abandona e as oportunidades vão surgindo. Mas, com elas as feridas que se reabrem, que revivem e fechamos os olhos a, talvez, belos instantes de felicidade plena e eterna.
Não sabemos! Não podemos saber! As pessoas não são iguais, mas tão parecidas! Não queremos sonhar de novo e cair de novo, chorar de novo e parecer tolos aos olhos dos outros... preferimos fechar as portas do coração e olhar pela fresta, imaginar o que teria sido se tivéssemos, pelo menos, tentado...
Queremos sempre o amor, nunca a dor que dele resulta. Queremos o mel, a alegria e até a saudade que pode incomodar o coração, mas dor... dor não!
Não sabemos, talvez, que seja esse o preço e que a alegria de amar um tempo vale mil vezes a dor cravada na alma.
Amar alguém é elevar-se ao ponto nobre da vida. É tocar o céu e ter a terra aos seus pés. E se mais tarde os ventos contrários nos trazem de volta, valeu a viagem, valeram as lembranças que carregamos e que nos sustentam.
E entre os escritos da vida, prevalecem, no fim, o néctar que soubemos tirar das flores, a poesia que tiramos dos amores, mesmo daqueles que tiveram fim...
O coração pensa. Pensa sim, embora muitos achem que não. Ele apenas não reflete...
Entre pensar e refletir existe uma distância enorme. Quem pensa, pensa; quem reflete, mede conseqüências. E conseqüência é uma palavra que o coração desconhece.
Se o próprio amor conhece mil razões para se deixar levar pelo barco da situação, o coração, este, conhece milhares delas. Mesmo se nem disso ele é consciente. Ele sente e pronto.
Futuro? O que é o futuro? Ta tão distante que a vista não alcança; passado, desconhecido. O que dizem, o que pensam não conta. Mesmo o presente é limitado, pois resume-se ao sentimento de amar e de querer. Nada mais.
Coração vive de emoção, daquilo que é a razão mesmo do que o faz vibrar. Quando ele é o guia, perdemos todo o controle do que somos, do que pensamos, do que queremos.
Só uma água é capaz de matar essa sede: o prazer de ver-se no ser amado, de sentir-se no ser amado, de viver e morrer pelo ser amado. Nada mais no mundo importa.
Só mesmo o coração é capaz de tantos erros e tantas desculpas, tantas mágoas e tantos perdões, tantas condenações e tantas absolvições.
Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados. Portanto... quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas.
As pessoas mais duronas, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir.
Uma empresa mal administrada vai à falência; um coração mal dirigido vai à ruína. Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabe as decisões importantes que conduzirão nosso caminho.
Você já experimentou andar com um sapato apertado? No início a gente agüenta, faz até cara bonita e se diz que depois vai amaciar. Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir.
Há pessoas que calejam nosso coração. Fazem parte da nossa vida e as amamos, mas nos fazem mal... tanto e tanto que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. Nos trancamos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra.
Não permita que alguém magoe seu coração a ponto de te deixar insensível. Não deixe de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram seu céu.
Se seu coração está calejado, cuide dele com mais carinho ainda. Que seja ele a transformar a atitude dos outros em relação a você e não o contrário! Se alguém que você ama só quer brincar com seu coração, talvez essa pessoa não mereça o amor que você sente. E por mais difícil que seja, guarde seu coração das asperezas, não deixe que as decepções o endureça.
Olhe em outras direções, dê uma chance aos que te querem bem e
ao seu coração de ser cuidado com o carinho que ele merece.
O grande amor nada tem a ver com grandes momentos ou coisas extraordinárias vividas juntos. Nada tem a ver com loucas paixões que queimam e viram cinza algum tempo depois. O "não sei viver sem você" não conhece nada do grande amor, porque as pessoas sempre sobrevivem às decepções amorosas e serão capazes de se entregar ainda e ainda ao fogo do amor, se ele chega.
Quem fica esperando o grande amor e acha que o encontrou cada vez que consegue dizer "te amo" a outra pessoa e que pensa que aquilo vai durar para o resto da vida, acaba se decepcionando. Porque amores vêm e vão. Amores chegam, enfeitam a vida por algum tempo, dão a idéia de infinito, de irreal, de coisa única e depois desaparecem lentamente, como miragem quando se chega muito perto. Percebemos assim que as juras de amor eterno não conhecem nada de eternidade.
O grande amor não é aquele por quem se quer morrer por ele. Romeu e Julieta eram jovens demais e eternizaram a idéia de que para se ter um grande amor é necessário saber morrer por ele.
O grande amor, só se sabe que era ele depois. Depois de todos os amores que invadiram e fugiram, dos que enlouqueceram e dos que trouxeram a razão. O grande amor, só se reconhece olhando pra trás, nunca pra frente.
É aquele quando, se olhando pra trás e se somando todos os amores vividos, sabe-se reconhecer qual deles era a verdadeira essência, o que não ficou destruído mesmo depois que todos os sonhos se foram.
O grande amor é aquele que fica quando, anos depois, mesmo se conhecendo o outro de cór, sabendo adivinhar os pensamentos e mínimos gestos, mesmo não havendo mais mistérios, ainda se é capaz de olhar nos olhos do outro e dizer com serenidade: - Eu te amo!
Se nos amamos, por que brigamos?
É difícil entender que um casal que se ama se desentende. Por outro lado, é freqüente ver casais que vivem brigando e não se deixam. Há uma explicação bem lógica para isso: o amor! O verdadeiro amor, que faz com que as pessoas continuem juntas apesar de todos os desentendimentos.
Porque amar é justamente saber aceitar as diferenças. Amar é aprender a superar desafios e fazer compromissos.
Quando nos apaixonamos por alguém, tudo é maravilhoso. Só vemos beleza, um diamante que brilha de todos os lados. Então, depois que os primeiros encantos passam, vamos conhecendo melhor a pessoa. E vemos que aquele diamante não era tão lapidado assim. O inverso acontece também, a visão que o outro tem da gente muda. Talvez por que tenhamos a mania de enfeitar um pouco no início, até que o hábito de estar juntos se instala e ficamos menos cuidadosos. E quando começamos a mostrar nosso verdadeiro eu e ver o verdadeiro eu da pessoa amada, então o relacionamento pode entrar em choque. Se houver amor, ele perdura; se não, ele acaba. É, por assim dizer, um teste de resistência: será que amamos tanto ao ponto de aceitar o outro do jeito que ele é? Os que se amam verdadeiramente aceitam-se, fazem compromissos; podem até não mudar completamente, mas se esforçam por amor ao outro.
Deus não nos fez iguais, Ele nos fez parecidos. Se fôssemos iguais, não precisaríamos da outra parte, nos bastaríamos de forma narcísea. Encontramos na nossa metade aquilo que precisamos e não temos. As diferenças tornam-se riquezas no relacionamento. E todo mundo sabe que o bom mesmo de uma briga é a volta. Poucas coisas são comparáveis ao prazer de estar nos braços de quem amamos depois de uma reconciliação.
O amor é algo que deve nos completar, ser uma extensão de nós; buscamos no outro o que nos falta e vice-versa. Brigas são normais e, por que não dizer, até mesmo positivas, se não forem em excesso. É a pitada de sal ou pimenta que dá um gosto especial a um relacionamento insosso e monótono.
Amar é colocar as necessidades do outro acima das nossas próprias necessidades, sem que isso nos diminua. O verdadeiro amor não cabe em almas pequenas.
O amor é algo que deve nos enriquecer como seres humanos.
O amor sempre traz, nunca leva, nunca toma.
Amar é "apesar de."
Apesar de não ser correspondido, continuar amando, não como um fardo, mas como um complemento de sobrevivência.
Apesar de sofrer, porque sofrer amando é mil vezes melhor que sofrer de vazio e de solidão.
Apesar de dificuldades, porque essas podem nos motivar a sermos mais fortes e nos ensinar que podemos vencer obstáculos.
Apesar de distância, porque quando amamos o coração está sempre perto.
Amar é, quando necessário, se dar o direito de se sentir zangado e magoado, porque se o amor é Divino, é humano também. Mas amar é ser superior a zangas e mágoas.
Amar é colocar o coração em tudo o que fazemos: nos olhos, nas mãos, nas nossas ações. É ver o outro diferente mesmo se ele é igual a todo mundo; é vê-lo especial se ele é diferente.
Amar é se contentar com um pouco de felicidade quando isso é tudo o que podemos ter.
Amar é acreditar quando todos duvidam. É ouvir a voz do coração quando nenhuma outra pessoa consegue escutar.
Amar é, finalmente, dar livre-arbítrio ao próprio coração.
Uma mulher apaixonada não tem cérebro, tem coração; ela não pensa, ama; não respira, ama. Se ela não encontra oportunidades para mostrar o seu amor, fabrica.
Uma mulher apaixonada é um ser excepcional, porque ela se esquece e se perde em si mesma para se encontrar no ser amado. Ela é capaz de tudo por ele; rouba madrugadas e se faz prisioneira de seus próprios sentimentos. Voluntária, doendo e feliz.
Louca e santa, menina e mulher, escrava e senhora, ela não vê defeitos e perdoa com a maior facilidade. Se entrega totalmente. Ela se encanta e chora. Tem sempre o coração que bate depressa. Não dorme, sonha; não se alimenta, vive de fantasia. Quebra distâncias, barreiras e tabus; é capaz de lutar como uma guerreira para obter o seu amor; nunca desiste.
Ela não gosta de ouvir conselhos, não dá a mínima para o que os outros pensam; ela só conhece uma razão: o homem amado! Ela tem olhos que brilham e quase sempre um ar de riso no rosto. É um ser irracional e belo.
Uma mulher apaixonada é sempre uma mulher bonita!
Verdadeira felicidade
Se tudo na vida é relativo,
relativa também é a idéia
que cada um faz da felicidade.
Para uns, felicidade é
dinheiro no bolso,
cerveja na geladeira,
roupa nova no armário.
Para outros a felicidade
representa o sucesso,
a carreira brilhante,
o simples fato de se achar importante,
ainda que na verdade
as coisas não sejam bem assim.
Para outros tantos,
ser feliz é conhecer o mundo,
ter um conhecimento profundo,
das coisas da terra e do ar.
Mas para mim, ser feliz é diferente,
ser feliz é ser gente, é ter vida,
que como dizia o poeta:
"É bonita, é bonita, é bonita..."
Felicidade é a família reunida,
é viver sem chegada, sem partida,
é sonhar, é chorar, é sorrir...
Felicidade é viver cercado de amor,
é plantar amizade, é o calor
do abraço daquele amigo,
que mesmo distante,
lembrou de dizer: "Alô".
Ser feliz é ver todo dia
um sorriso de criança,
é música, é a dança, é a paz,
é o prazer de descobrir a cada dia
que a vida se inicia novamente,
a cada amanhecer.
Ser feliz é curtir sol radiante,
frio aconchegante,
chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro,
e sabe-se lá quantos outros,
que cruzam nossa estrada.
Ser feliz é fazer da vida
uma grande aventura,
a maior loucura,
um enorme prazer.
Ser feliz é amar,
mas antes de tudo
é amar pessoas maravilhosas,
exatamente assim como você.
Uma mulher apaixonada é um ser excepcional, porque ela se esquece e se perde em si mesma para se encontrar no ser amado. Ela é capaz de tudo por ele; rouba madrugadas e se faz prisioneira de seus próprios sentimentos. Voluntária, doendo e feliz.
Louca e santa, menina e mulher, escrava e senhora, ela não vê defeitos e perdoa com a maior facilidade. Se entrega totalmente. Ela se encanta e chora. Tem sempre o coração que bate depressa. Não dorme, sonha; não se alimenta, vive de fantasia. Quebra distâncias, barreiras e tabus; é capaz de lutar como uma guerreira para obter o seu amor; nunca desiste.
Ela não gosta de ouvir conselhos, não dá a mínima para o que os outros pensam; ela só conhece uma razão: o homem amado! Ela tem olhos que brilham e quase sempre um ar de riso no rosto. É um ser irracional e belo.
Uma mulher apaixonada é sempre uma mulher bonita!
Verdadeira felicidade
Se tudo na vida é relativo,
relativa também é a idéia
que cada um faz da felicidade.
Para uns, felicidade é
dinheiro no bolso,
cerveja na geladeira,
roupa nova no armário.
Para outros a felicidade
representa o sucesso,
a carreira brilhante,
o simples fato de se achar importante,
ainda que na verdade
as coisas não sejam bem assim.
Para outros tantos,
ser feliz é conhecer o mundo,
ter um conhecimento profundo,
das coisas da terra e do ar.
Mas para mim, ser feliz é diferente,
ser feliz é ser gente, é ter vida,
que como dizia o poeta:
"É bonita, é bonita, é bonita..."
Felicidade é a família reunida,
é viver sem chegada, sem partida,
é sonhar, é chorar, é sorrir...
Felicidade é viver cercado de amor,
é plantar amizade, é o calor
do abraço daquele amigo,
que mesmo distante,
lembrou de dizer: "Alô".
Ser feliz é ver todo dia
um sorriso de criança,
é música, é a dança, é a paz,
é o prazer de descobrir a cada dia
que a vida se inicia novamente,
a cada amanhecer.
Ser feliz é curtir sol radiante,
frio aconchegante,
chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro,
e sabe-se lá quantos outros,
que cruzam nossa estrada.
Ser feliz é fazer da vida
uma grande aventura,
a maior loucura,
um enorme prazer.
Ser feliz é amar,
mas antes de tudo
é amar pessoas maravilhosas,
exatamente assim como você.
Muitos se enganam quando pensam que uma mulher é uma flor. Não, não é...
Uma mulher é a terra que, fertilizada, faz nascer todas as flores, é a mãe de todas elas; é o campo que recebe o sol e a chuva e faz florescer o mundo.
Intuitivas, amam o adivinhado. Para elas, importa menos o buquê de flores que o "pensei em você" que vem escondido atrás dele.
E acolhem assim a lembrança como se estivessem abraçando todas as flores e fossem delas a rainha.
Fazem grandes as pequenas histórias e tornam menores as grandes dores.
No amor o "eu finjo que sou frágil e você finge que acredita" lhes cai muito bem.
Perdem a cabeça e não querem perder o coração.
Na maternidade, grandiosas.
Na amizade, inteiras, anjos visíveis, doutoras e professoras.
Na história do mundo, canal pelo qual o próprio Deus fez-se conhecer.
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