Quem ama, ama de verdade, tem mais é que correr atrás do seu amor, não acha? Pois é exatamente o que Jorge faz. Quando bate a saudade, ele pega o carro e viaja quilômetros e quilômetros até a fazenda para encontrar sua Thelminha. E, olha... Parece que ela estava adivinhando. Num lugar bonito, bucólico,Thelma passeia entre flores e folhagens. Tem o pensamento distante, provavelmente num certo quarto do casarão. De repente, ouve um barulho. Parece que alguém a espreita por trás das árvores. Quem será? Ela olha em volta. Sente um medo inexplicável. Súbito, sente mãos tampando seus olhos. Pelo tato e pelo cheiro ela já sabe quem é. Mesmo assim, solta um grito – seria de felicidade?
Surpresa: Zé e Dorival
Quando se vira, é ele, Jorge, em carne, osso e formosura. Thelma abre um sorriso lindo, como uma flor. Dois segundos e ela pula no pescoço dele. Em seguida vem o beijo – longo, saudoso, apaixonado. Os dois estão radiantes, chegam a chorar. Rodopiam de felicidade e caem na grama. Riem da molecagem e se beijam mais e mais.
De repente, um novo barulho chama a atenção dos pombinhos. Se não é mais Jorge, então, quem será? Quem, ora... Dorival e Zé Ribeiro, os dois de queixo caído!
O pedido
Numa sala da sede da fazenda, Jorge está com a palavra. Tem à sua frente Zé Ribeiro, o pai do verdadeiro amor de sua vida. Por isso, fala com respeito e calma. E explica tudo. Está apaixonado pela filha dele. É amor sincero, profundo. Amor pra casar. E fala isso sem medo de abraçar Thelma. Zé olha fundo nos olhos de Jorge e suspira: – “se é o que vocês querem, que sejam felizes”.
Os dois se abraçam mais apertados e arriscam um beijo. Dali para o altar é um pulo!
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