Silvia (Débora Block) vai descobrir a verdadeira personalidade de Yvone (Letícia Sabatella), em Caminho das Índias. Tudo começa quando a psicopata pede dinheiro à amiga para voltar à Espanha, e Silvia faz um empréstimo para ajudá-la. No dia da partida, Silvia vai à casa de Yvone para ajudá-la conm as malas e, sem querer, descobre o DVD com a transa de Mike (Odilon Wagner) e Nanda (Maitê Proença). A milionária chama a malvada de monstro e diz que vai entregál-a à polícia.
Ex-modelo de sucesso, Tereza, personagem de Lília Cabral em “Viver a vida”, próxima novela das oito, é uma mulher distinta, está sempre bem arrumada. É a primeira vez que a atriz, de 52 anos, viverá um papel assim, em três décadas de carreira.
— Tenho que convencer que não sou aquela coitada da Catarina, de “A favorita” (2008), que não sou aquela megera da Marta, de “Páginas da vida” (2006), que não sou tantas outras que já fiz, e que sou essa jovem senhora elegante, bacana — afirma ela.
Lília encara o novo trabalho como um desafio, e está muito feliz porque é justamente isso que ela busca num papel.
— Não gosto de me repetir. E também não gosto muito de fazer a heroína, não. Prefiro personagens em que eu não seja a boazinha — admite a atriz: — Quero ser boazinha na vida, e mesmo na vida às vezes acho que sou da pá virada. Não faço maldade, mas que sou da pá virada, sou.
Tereza não é uma heroína, mas não chega a ser uma vilã — como é muito rica, no máximo pode agir de maneira arrogante. Mas ela começa a novela sofrendo: depois de quase 30 anos casada com Marcos (José Mayer), ele a troca por Helena (Taís Araújo), modelo muito mais jovem que ela.
— Já fui traída, mas nunca fui trocada. Essa sensação, esse ódio, eu ainda vou descobrir, nas cenas — conta Lília.
Novela de 2004, “Senhora do destino” vem mostrando um desempenho impressionante no “Vale a pena ver de novo”. Seus números oscilam em torno dos 24 pontos e, de vez em quando, chegam perto dos 30 (as audiências diárias estão no blog. Qual é o motivo de tamanha vitalidade? Minha aposta é na agilidade
da história, um ritmo que depois se repetiu em “Paraíso tropical”, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, e em “A favorita”, de João Emanuel Carneiro (embora, é preciso ressalvar, nenhuma das duas tenha alcançado a audiência de “Senhora do destino”).
Cada capítulo destas novelas a que o espectador deixasse de assistir fazia falta para a compreensão da trama. Isso tornava cada exibição imperdível. A exemplo do que ocorre na maioria dos seriados americanos, em “Senhora do destino”, os ganchos se multiplicam e as histórias não andam em círculos. Aguinaldo acha
que a comparação faz sentido, mas ressalva: “As novelas são uma história de longo prazo, já os seriados têm episódios fechados”. Ou seja: quem escreve folhetins não pode, ou não deve, perder de vista o sentido da história maior em nome da ação imediata.
Ávido por tramas ágeis, o público de hoje não suporta com tranquilidade as “barrigas” de folhetins que se arrastam. “Senhora do destino” não tem nada disso. Aguinaldo se surpreendeu ao rever vídeos de “Tieta”, que está fazendo 20 anos: “Para os olhos de hoje, é uma novela lenta”, diz. Lenta também era “Roque Santeiro”, que continua na memória como uma das melhores produções da TV brasileira. Exibida em
85, ela teve sucesso absoluto de audiência. Aguinaldo lembra de ter escrito cenas de mais de seis páginas
para Regina Duarte, a viúva Porcina. Hoje, isso seria inaceitável. Aguinaldo qualifica esse esforço de buscar ação de “um exercício dificílimo”. Pode ser, mas vale a pena. Basta ver como Nazaré continua eletrizando as plateias.
Sinopse
Genevieve é uma mulher que adora flores e o Dia dos Namorados. Quer dizer, adora porque isso incrementa as vendas de sua floricultura. No fundo, ela detesta relacionamentos. Em muitos romances anteriores, ela acabou machucada e por isso optou por manter apenas casos, deixando os homens distantes de seu coração. O amor se tornou um jogo para ela, e a vitória é garantida já que nunca se envolve o suficiente. Quando conhece Greg, um homem bonito e agradável, Genevive tenta ensinar suas artimanhas contra o relacionamento duradouro, mas os dois acabam se envolvendo mais do que deveriam – ou gostariam
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