19.8.09
Mais sabor na sua comida: como guardar ervas e especiarias
Qualquer pessoa que se aventure na cozinha vai, mais cedo ou mais tarde, se deparar com elas. Um bom cozinheiro é aquele que sabe fazer um uso bacana delas, harmonizando sabores ao longo de uma refeição. Cada um tem sua favorita: eu não vivo sem manjericão, já uma amiga minha fica maluca se não tiver pimenta-do-reino (que é pop, mas causa alergia em muita gente). Alguns cuidados, no entanto, servem para todas os seus temperinhos. Quer saber quais?
* Ervas frescas devem ser guardadas na geladeira em sacos plásticos ou potes plásticos, embaladas em folhas de papel toalha, por até uma semana.
* Ervas secas e especiarias devem ser guardadas em potes hermeticamente fechados em local fresco, seco e escuro. O sol e o calor diminuem o poder aromatizante das ervas e das especiarias.
* Sempre que possível, rale ou moa na hora a pimenta do reino, os cravos-da-índia e a noz moscada.
* Quando for usar ervas secas, coloque na palma da mão e esfregue sobre o prato: isso ajuda a “ativar” os óleos essenciais. E cuidado: ervas secas são mais fortes que frescas, recomenda-se usar apenas 1/4 da quantidade de ervas frescas indicadas.
* Quando guardar seus temperos em potes, marque o nome e a data. Ervas secas costumam durar de um a três anos, se bem armazenadas. Se estiverem descoradas ou sem cheiro, descarte. Por isso é importante comprar pouco e a granel: você sempre vai ter temperos fresquinhos em casa.
Um livrinho muito bacana para quem quer se aventurar pelo mundo dos temperos é “O livro das ervas, especiarias e pimentas”, da Publifolha. É pequenininho, de fácil consulta e lindo de olhar.
Arroz Soltinho
O segredo do arroz é não mexer enquanto ele cozinha. Resista à tentação de ficar mexendo, olhando, provando: se você mexer muito, o arroz vira risoto. E como essa não é a nossa intenção, se controle!
Ingredientes
* 1 xícara de arroz;
* 1/2 cebola batidinha;
* 1 fio de óleo de soja;
* 2 xícaras de água fervente;
* 1 col. de sobremesa de sal
Preparo
1. Lave bem e escorra o arroz até ele ficar praticamente seco (isso é importante para tirar o amido e deixar o arroz soltinho);
2. Depois que o arroz estiver praticamente seco, leve uma panela ao fogo e esquente um fio de óleo;
3. Bata a cebola: corte a cebola ao meio e bata a faca (com muito cuidado) na “tampa”, primeiro em um sentido, depois em outro (cruzando). Com ajuda de uma tábua, corte o que seria uma fatia (mas vai ser cebola batidinha) e repita o processo até terminar a cebola (ou você achar que já está bom);
4. Quando o óleo estiver quente (se você mexer na panela, ele vai escorrer bem fácil), coloque a cebola batidinha e dê uma fritada de leve, até a cebola ficar transparente. Isso é rápido, cuide e mexa para não deixar queimar;
5. Cebola frita, coloque o arroz. Dê uma refogada, mexendo sempre, até o arroz começar a mudar de cor;
6. Coloque o sal e mexa rápido;
7. Junte a água de uma vez. São duas xícaras de água fervente para uma xícara de arroz. Como você mede água fervente? Ora, meça antes de botar para ferver!
8. Deixe cozinhar até dar o ponto. Na minha casa, na minha panela e no meu fogão isso demora entre 15 e 20 minutos. Na sua casa, pode demorar mais (ou menos). Depois que o arroz secar na superfície, cuide com um garfo: coloque o garfo entre o arroz e a panela e afaste, veja se ainda tem água no fundo. Pode provar para ver se o arroz ainda está duro (se estiver muito duro e água já tiver secado, coloque mais água fervente, mas aos poucos). Ah, colher que foi pra boca não volta pra panela, então nada de provar – testar – provar – testar com o mesmo garfo, deal?
9. Quando o arroz estiver pronto, desligue o fogo. Mas deixe uns minutinhos para terminar de cozinhar.
Salada Refrescante de Berinjela
Ingredientes
* 3 berinjelas médias (na hora de comprar, escolha as de cor roxa brilhante e firmes ao toque);
* 1 maço de cheiro verde (salsinha e cebolinha) picado;
* 1 cebola pequena picadinha;
* suco de 1 limão;
* azeite de oliva extra-virgem;
* sal a gosto;
Preparo
1. Descasque as berinjelas parcialmente (eu deixo “listras” de casca) e corte em cubos pequenos;
2. Em um escorredor de arroz, coloque os cubos de berinjela descascada e lave bem. Deixe de molho por alguns minutinhos, escorra, deixe de molho mais uma vez.
3. Coloque uma panela de água para ferver, com água suficiente para cobrir as berinjelas. Quando a água ferver, coloque os cubos de berinjela por uns minutinhos, até que mudem de cor. É só para aferventar, não precisa cozinhar por muito tempo.
4. Escorra as berinjelas e passe em água fria.
5. Enquanto as berinjelas esfriam, corte as cebolas em fatias finíssimas e deixe de molho em água para tirar o ardume.
6. Junte numa vasilha com tampa: a berinjela (já fria), as fatias de cebola e o cheiro verde picadinho. Tempere com o suco de limão, o azeite de oliva e o sal (cuidado no sal, porque a berinjela vai ficar guardada no tempero). Guarde na geladeira.
Essa salada fica muito gostosa quando preparada com um dia de antecedência. Você pode usar como antepasto e comer com pão ou torradas ou usar como salada junto com “comida normal” (arroz branco + salada de berinjela fica supimpa!). Se você gosta de pimentão, algumas fatias (finas) também ficam gostosas no tempero.
Economizando gás e energia elétrica: aproveite melhor o calor do seu fogão
Calor é energia. Na cozinha, o calor é um ingrediente especialíssimo, importantíssimo porém dificil de se controlar. Como garantir que o seu alimento vai receber a quantidade necessária de calor? Qual é a quantidade certa de calor?
Essa matéria do New York Times trata desse assunto e dá algumas dicas para você aproveitar melhor a energia gasta na cozinha. Segundo a matéria, um fogão a gás transmite de 30 a 40% do seu calor para a panela – o resto é dispersado no ambiente – enquanto um cooktop elétrico chega a 70% de transmissão do calor. É muito calor que se perde e, enquanto não inventam uma tecnologia melhor para aquecer seu alimento, que tal economizar energia com essas dicas fáceis e práticas de seguir?
1. Tampe as panelas. Você pode reduzir o tempo de fervura de uma panela de água pela metade só usando a tampa. A água aquecida vira vapor e, se você não usar a tampa, esse vapor se perde na atmosfera (e esquenta a sua cozinha). O mesmo raciocínio serve para outros alimentos. Porém, cuidado: cozidos, sopas, tendem a “babar”. Então não tampe por completo – deixe um pedaço da panela destampada para evitar desastres no seu fogão.
2. Quando a água ferver, abaixe o fogo. A água não vai passar de 100°C, por mais alto que seja o fogo. Então, quando a sua água ferver, pode abaixar o fogo – vai diminuir a ebulição e a evaporação, mas a temperatura se manterá a mesma.
3. Deixe grãos de molho antes de cozinhá-los. Boa parte do tempo de cozimento de feijão, arroz e outros grãos é gasto para umedecer os grãos e não para cozinhá-los. Se você deixar os grãos de molho – vinte minutos já estão de bom tamanho – você reduz o tempo de cozimento.
4. Use a panela de pressão. Ela merece um post só para ela: a panela de pressão é uma boa aliada para economizar gás/eletricidade, por reduzir consideravelmente o tempo de cozimento dos alimentos. Porém, cuidado: atente para as instruções de segurança e não use a panela de pressão sem ler o manual.
5. Adicione uma pitada de bicarbonato de sódio na água do cozimento. Quando você for cozinhar batatas, cenouras, vagem ou outras hortaliças, adicione bicarbonato de sódio na água do cozimento. Isso permite que a temperatura de ebulição da água aumente, reduzindo o tempo de cozimento (e o tempo em que a chama deve permanacer acesa, consequentemente).
Para aliviar dor no ciático
Vi esta dica na revista Bons Fluidos: uma manobra da reflexologia para ajudar na dor no ciático.
Comece segurando o pé direito com a mão direita. Posicione o dedo indicador esquerdo na parte de trás do osso do calcanhar. Vá avançando, com uma leve pressão, até cerca de quatro centímetros para cima da perna.
Faça o mesmo com o outro pé.
Esta técnica ajuda a aliviar o sintoma quando os nervos ciáticos estão inflamados.
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