10.11.08



Não adianta! Por mais que digamos que não, devemos confessar que nos sentimos importantes quando alguém sente ciúme da gente. O sentimento inicial é de zelo: aquela pessoa nos ama tanto que quer nos proteger. Quando nenhum ciúme entra em jogo, o sentimento que temos é de descaso.

O ciúme é um sentimento possessivo e demonstra insegurança da parte de quem o sente. A pessoa extremamente ciumenta não tem confiança em si mesma e no seu poder natural de "prender" a pessoa à ela. É alguém infeliz que desconfia de tudo e de todos e nunca está tranqüilo, pois na sua cabeça tudo se transforma de maneira a dar razão ao que sente.

O ciúme é como uma prisão. Aos pouquinhos tudo vai se fechando em torno da pessoa objeto do ciúme e se ela não reage estará no fim das contas fechada entre quatro paredes, de pés e mãos atados. Isso não é sadio. Quando amamos alguém devemos dar-lhe ar e não impedir que esse respire. Nosso objetivo principal deveria ser de ver a pessoa amada feliz e não uma marionete sem vontades, que podemos controlar o tempo todo, sempre à nossa disposição.

Porém, mesmo se amamos profundamente uma pessoa e que essa pessoa nos ame, ninguém pertence a ninguém. Somos todos indivíduos, com vontades próprias, sentimentos próprios, desejos próprios. Damos da nossa vida e do nosso coração, mas continuamos sendo uma pessoa à parte. É bonito falar em fusão no amor, mas na realidade, se permitimos essa fusão, perdemos nossa personalidade. Uma pessoa que vive em absoluto em função de outra pessoa perdeu-se a sim mesma, é uma luz apagada.

Um ciumento compulsivo acha que tudo lhe pertence e tem necessidade de ter o controle das coisas e pessoas. É uma pessoa doente que deve e precisa curar-se. Deve tentar recuperar sua auto-estima, sua auto-confiança. Deve aprender que não se força ninguém e nada a estar ao nosso lado e, menos ainda, na nossa vida. As pessoas que ficam, que seja na amizade ou no amor, devem estar por livre escolha.

Saber que alguém está conosco porque escolheu estar é gostoso, é enriquecedor.

Contudo e apesar de tudo, não há nenhum mal em um bocadinho de ciúme. Só um pouquinho. Como o perfume no corpo. Nunca demais. O suficiente para temperar o relacionamento, pra fazer com que o outro sinta que tem algum valor. Algo agradável de se sentir e viver.

Faz parte do ser humano e podemos notar mesmo nas espécies animais o sentimento de ciúme. Nada errado com isso. O importante é descobrir a medida exata dos nossos sentimentos e os limites que existem dentro de um relacionamento, sempre visando o respeito do outro.

O importante é saber temperar para que parte e outra sintam-se realizadas e felizes...


Letícia Thompson







Deborah Secco, a Céu de "A favorita", não faz questão de esconder sua torcida: para a atriz, sua personagem terminaria feliz da vida com Orlandinho (Iran Malfitano).

- Torço muito pelo amor deles. Minha avó e minha irmã também. O público torce, fica até me dizendo que ele pode virar homem - conta a atriz. - Se ela terminar com o Cassiano (Thiago Rodrigues) é mais genuíno, ela sempre o amou, mas a torcida pelo Orlandinho é maior. Eles podem se tornar grandes amigos e viver juntos assim, por que não?

Entretanto, agora há a possibilidade de o filho que Céu espera ser de Cassiano. Mas eles chegaram a transar?

- Mais ou menos. Teve aquele dia no carro, quando o pai dela deu o flagrante neles. Mas há casos de mulheres que engravidam só assim, sabe como é ... pode ter acontecido sim - diz Deborah, que aponta o quanto sua personagem vai sofrer ainda na novela das 21h. - Ela já está começando a se arrepender dos seus erros. Já disse que a vida dela é muito suja. Sinto que as pessoas querem que ela encontre um caminho certo.

Sobre sua vida privada, Deborah desmente uma reaproximação com o cantor Falcão, de quem foi namorada, e diz que seu namoro com o jogador Roger vai bem, obrigada.

- Estamos firmes e fortes - garante.








Próxima capa da revista "Manequim", Emanuelle Araújo - fotografada, assim, toda linda, por Nana Moraes - quer mesmo é bater em Murilo Benício. Na ficção, claro. Em "A favorita", sua personagem, a ex-garota de programa Manu, vem apanhando até dizer chega de Dodi, papel de Benício. A atriz baiana conta que nas ruas as pessoas demonstram estar com pena de Manu e pedem para ela revidar.

- Estou apanhando muito, né? Mas o tapa é técnico - garante ela, que, como Manu, gostaria de "mandar a mão na cara de Dodi" também. - O público está com pena dela. É ótimo ter essa resposta. É um momento de reviravolta da minha personagem, e isso é muito bom para mim.

Ela acha que Manu só está esperando o momento certo para pôr Dodi a nocaute.

- Ela não é a mulher mais inteligente do mundo, mas também não é boba. Ela está sendo muito maltratada pelo Dodi, que tem muitos segredos com a Manu. Pode ser perigoso para ele.

Nesse "momento frágil", diz a intérprete, é que Manu pode acabar caindo na conversa de Sábia (Lúcio Mauro), pai de Dodi. Nos próximos capítulos da novela de João Emanuel Carneiro, eles vão dormir juntos. Ao flagrar os dois, Dodi não vai gostar nada.

- Não sei se eles vão ficar juntos mesmo, mas pode ser mais um golpe da Manu. Porque ela vai sempre pensar nela primeiro. Pode até ajudar a Donatela (Claudia Raia), já que sabe do segredo de Cilene (Elizângela), mas sempre terá um interesse por trás disso.









Depois que Flora (Patrícia Pillar) tiver certeza de que Zé Bob (Carmo dalla Vecchia) sabe toda a verdade sobre seus planos, ela decidirá que não há outra coisa a fazer senão matar o jornalista. A vilã contará com a ajuda de Dodi (Murilo Benício) para atrai-lo para uma armadilha.

Dodi vai procurar Baiano (Luiz Ramalho), vigia que testemunhou o crime de dr. Salvatore (Walmor Chagas), e pedirá a ele que ligue para Zé Bob marcando um encontro numa obra. Chegando lá, Zé Bob chamará por Baiano, mas não o encontrará. Dodi fará com que um elevador da obra despenque, achando assim que matou o jornalista.

Zé Bob ficará muito machucado, mas vai sobreviver ao ataque. E aparecerá na frente de Flora bem na hora em que ela estiver folheando os jornais em busca da notícia sobre a morte dele.











Esses brincos e esse colar são da coleção Yantra - da joalheria Kamille Bernard - assinada pela designer Rosane Messer. As peças estão sendo usadas por Juliana Paes e outras estrelas nas gravações de "Caminho das Índias", novela de Glória Perez que estréia em janeiro.










Há quem diga que quem ama não mata. O ditado não pode ser usado no caso de Flora (Patrícia Pillar) em “A favorita”. Mesmo se dizendo apaixonada por Zé Bob (Carmo Dalla Vechia), ela não vai pensar duas vezes na hora de tentar acabar com a vida do repórter.


A vilã resolve cometer mais um assassinato depois de descobrir que está sendo enganada por ele. Outro motivo é o fato de Zé já ter conseguido entrar em contato com a única testemunha da morte de Salvatore (Walmor Chagas).


Flora prepara, então, uma armadilha para que o jornalista não avance mais nas investigações. Para isso, ela vai contar com a ajuda de Dodi (Murilo Benício). O trambiqueiro obriga Baiano (Luiz Ramalho), a testemunha em questão, a marcar um encontro com Zé Bob no alto de um prédio em obras. O repórter aceita encontrá-lo na expectativa de conseguir alguma prova definitiva contra a megera.


Chegando ao lugar marcado, no último andar do prédio, Zé não encontra ninguém e entra no elevador da obra para ir embora. Nesse momento, Dodi, que o observa de longe, faz com que o elevador despenque com o repórter dentro.


Dodi sai do prédio com a sensação de missão cumprida e já dando como certa a morte do jornalista. Só que ele não imagina é que Zé Bob, desconfiado de algum defeito no elevador, consegue pular para fora antes de a queda ganhar velocidade, saindo ileso da armadilha.









“Os últimos anos foram os mais difíceis da minha vida. Eu estava perdendo um pouco de mim, estava perdendo a minha alegria, eu estava perdendo a minha voz. Mas Deus me deu a sabedoria para entender que mais tem o bem para dar do que o mal para tirar”.

Com esse texto, sem nenhum fundo musical, Zezé Di Camargo abre o 20º CD de sua carreira com o irmão Luciano — o disco chega às lojas na próxima segunda-feira. Uma trajetória de sucesso que dura 17 anos e que quase se findou por conta de um cisto congênito nas cordas vocais de Zezé: na época, o cantor parou de atingir as notas musicais mais agudas.

— Perdi noites de sono. Diante de um problema desses, tudo o que você conquistou na vida parece pequeno — desabafa Zezé, que passou por pelo menos cinco consultórios médicos, dos melhores do Brasil, até se sentir seguro para a cirurgia, em fevereiro: — Só confiei quando o médico disse que, se eu não ficasse 100% curado, ele pararia de operar.

Magoada com os comentários maldosos, a dupla decidiu falar abertamente sobre tudo o que enfrentou.

— Em momento algum usamos playback nos shows. Teve gente capaz de dizer que Zezé estava com câncer na garganta, que mau gosto! — lembra Luciano, que passou a admirar o irmão ainda mais: — Ele é forte! Poderia ter dito: dane-se o mundo, vou cuidar de mim. Não, esperou todos os compromissos serem resolvidos antes.

Sem Zezé, Luciano garante que não seguiria em frente:

— Tenho competência, mas nasci para cantar com meu irmão, nunca sozinho.











Depois de quatro anos, Adriane Galisteu deixa o SBT. Na última quinta-feira, a loura assinou contrato de dois anos com a Band e, em março, estréia seu novo programa semanal, ao vivo e em horário nobre. Na emissora de Silvio Santos, a apresentadora trocou tanto de dia e horário que chegou a apresentar seu “Charme” de madrugada. Há seis meses ela está fora do ar. Na nova casa, porém, Galisteu não corre esse risco: ela co-locou em seu contrato uma cláusula que a proíbe de ficar na “geladeira”.

Como está se sentindo?
Estou feliz e muito aliviada. Esse último mês foi bem tenso. Silvio Santos fez tudo para eu renovar com ele, eu já estava em pânico. Ele me prometeu tudo que você possa imaginar, menos a garantia de me deixar no ar. Aí, não dá! Isso me fez assinar com a Band.

Essa exigência está em contrato?
Sim. Eu deveria ter tido mais cautela no meu contrato com o SBT. Confiei no Silvio e não coloquei essa
cláusula. Mas não bobeio nunca mais. Não tenho a menor idéia de por que isso aconteceu comigo, mas fiz tudo para dar certo. O bom dessa história toda foi que, agora, sou mais paciente, menos ansiosa e entendo as regras de qualquer empresa.

A “geladeira” foi difícil?
No início, não. Estava precisando de férias, então, viajei e curti. Mas no fim comecei a ficar nervosa.

Chegou a ter uma conversa entre você e o canal a cabo GNT?
Sim, mas o GNT queria exclusividade, e achei que não era um bom momento para ficar só na TV fechada. Eles ofereceram uma parceria com a Globo futuramente, mas preferi não esperar.

Você tem o sonho de trabalhar na Globo?
Não tenho esse sonho, meu objetivo sempre foi ter audiência e incomodar a emissora líder (no ibope).

Você está nervosa?
Sentia um frio na barriga. Agora, estou ansiosa. Venho tentando trabalhar direito há quatro anos.

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